terça-feira, 26 de abril de 2011

Eco Instituto é o primeiro a medir CO2 em Uberlândia

Números de emissão de CO2 no Brasil preocupam e Instituto busca maneiras de estudar e minimizar a poluição

Em relação a outros países como os Estados Unidos, que é responsável por 21% das emissões mundiais, totalizando 5,9 bilhões de toneladas, os números do Brasil parecem insignificantes (1,3% das emissões), mas a preocupação com esse tipo de poluição é grande, afinal, mesmo sendo baixa quando comparada a países mais poluidores, essa prática é prejudicial à saúde de todo o planeta.

Para minimizar essa realidade, a tecnologia se torna aliada à nova mentalidade de preservação do Planeta. E o Eco Instituto, ligado à Fiemg Regional Vale do Paranaíba, é o primeiro a trazer para Uberlândia uma maneira de medir a emissão de CO2 de empresas, dos veículos automotores e até de residências, através do Ecosensor.

“A concentração de CO² e outros efluentes gasosos interfere diretamente na qualidade de vida das pessoas e, consequentemente, na produtividade, e nos processos. Com o Ecosensor é possível coletar dados precisos e informar empresas, governos, enfim, os responsáveis pelos espaços públicos ou privados, sobre a qualidade do nosso ar e solucionar os problemas advindos dessa realidade. Quando concebemos o projeto, pensamos na melhoria da qualidade de vida e das condições de trabalho das pessoas”, conta o presidente do Eco Instituto e da Fiemg Regional Vale do Paranaíba, Pedro Lacerda.

As conseqüências da má qualidade do ar na saúde humana

Em ambientes com grandes concentrações de CO² e baixa umidade do ar, sintomas como dores de cabeça, falta de concentração e sonolência são comuns entre as pessoas que ocupam o espaço. Reações metabólicas importantes também podem ser observadas e é por isso que o monitoramento da qualidade do ar é indispensável à saúde, se tornando um diferencial competitivo para empresas que produzem ou prestam serviços. Especialmente aquelas que concentram pessoas em seus prédios, como academias, escolas, agências bancárias, shoppings, entre outras.

Como funciona

O Ecosensor é um projeto que utiliza componentes eletrônicos de baixo custo que trabalharão em um determinado espaço medindo a concentração de CO2, temperatura e umidade em ambientes que antes não eram controlados. Inicialmente, o hardware do projeto está configurado para controlar a qualidade do ar, mas pode ser modificado e captar outros gases, o que aumentará, assim, a sua aplicabilidade.

De acordo com um dos engenheiros responsáveis pela equipe técnica do projeto, Roberto Sugayama, o sensor pode ser utilizado para monitorar ambientes fechados, chaminés de indústrias, automóveis e até fazendas com criação de gado. “O desejo é que com esses números, que obtemos a cada 10 segundos, mostremos a realidade para que a emissão seja diminuída a cada momento, seja através de ações da própria empresa que utiliza a medição, como também da população e de órgãos do governo competentes”, afirma.

Site em funcionamento

O Eco Instituto já está com o medidor em funcionamento. De tempo em tempo os valores são atualizados, mantendo qualquer um informado das emissões de CO2 do prédio da Fiemg Regional Vale do Paranaíba, onde estão instalados os sensores. Para conhecer os números, basta acessar o site http://www.inderc.org.br/co2/.

Os empresários e até mesmo a população que tiver interesse em saber mais e implantar o projeto Ecoescolha, deve entrar em contato com o Eco Instituto através do telefone (34) 3230-5232 ou pelo email projetos@cintap.com.br.

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